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DVS1 Lança Software para pagar a Produtores Musicais

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DVS1 Lança Software para pagar a Produtores Musicais

DVS1 aka Zak Khutoretsky acaba de lançar um software que permite reconhecer com 82% de fiabilidade as músicas tocadas num DJ set. Este sistema tem como objetivo pagar aos produtores que fazem as músicas tocadas pelos DJs. 

Aslice já está a funcionar e segue uma base de doação. O DJ decide a percentagem do seu cachet que será distribuída pelos produtores musicais cuja música toca. O Aslice sugere 5% mas é o DJ que decide e o valor final não é público. 

Esta nova plataforma quer responder sobretudo ao défice de pagamento de royalties aos produtores musicais. Para que os produtores (que neste caso são também compositores e autores da música) possam receber da execução pública do seu trabalho, os DJs têm que entregar uma lista às sociedades de autores. Mas serão as setlists entregues às sociedades de autores um reflexo da música que efetivamente os DJs tocam? Este é um problema a que se tem tentado dar resposta com sistemas de reconhecimento, mas menos de 1% dos clubs do mundo têm esta tecnologia. 

Como resultado desta falha, os produtores musicais recebem muito menos dinheiro do que deveriam receber. Assim, DVS1 quer colmatar esta injustiça através deste novo sistema. 

O Aslice identifica as músicas usando um algoritmo de machine learning que permite identificar as músicas dos produtores registados na plataforma. Quando o ID registado é acrescentado à metadata de uma track, o software consegue até identificar músicas ainda não lançadas. O Aslice é compatível com o Rekordbox, Traktor, Serato e até como um USB que lê playlists geradas em produtos da Pioneer. 

O Problema

As sociedades de autores cobram licenças aos clubs e festivais para cobrir os pagamentos devidos aos autores das músicas que são tocadas nesses eventos. O dinheiro dessas licenças deveria ser distribuído de acordo com a música que efetivamente tocou. Sem forma de o saber, o dinheiro ou não é distribuído, ou vai parar às mãos erradas. A solução para este problema estará na instalação de sistemas de reconhecimento automático, uma espécie de Shazam para discotecas e festivais. Infelizmente esta infraestrutura é cara e complicada de pôr em prática, por isso o problema arrasta-se há anos. 

Se queres perceber melhor esta e outras questões relacionadas com Direito de Autor, inscreve-te já no Workshop de Direito de Autor da ProDJ ministrado por David Serras Pereira. 

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