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Bandcamp Paga 197 Mil Dólares A Artistas e Editoras

Tonalidade

Bandcamp Paga 197 Mil Dólares A Artistas e Editoras

O Bandcamp não tem investidores milionários nem publicidade. No entanto é rentável desde 2012. Melhor ainda, tem ajudado os músicos a viver da sua arte. Apenas no ano passado pagou 197 mil dólares a artistas e editoras.  

Certamente que a 20 de Março de 2020 quando lançou as Bandcamp Fridays para ajudar os artistas ninguém poderia imaginar que se tornariam tão importantes. Nessas primeiras sextas-feiras de cada mês, o site abdica da sua percentagem – 15% nas vendas digitais e 10% nas físicas – a favor dos artistas ou editoras. Esta ideia surgiu como resposta à pandemia. O objectivo da plataforma era de compensar a falta de receitas dos eventos.

Em apenas 11 Bandcamp Fridays, a plataforma pagou 48.3 mil dólares directamente aos artistas e editoras. Num post no site, a plataforma agradece às mais de 800 mil pessoas que compraram música.  

Além do agradecimento, o site anunciou que vai continuar a promover as Bandcamp Fridays em 2021.

A acrescentar às vendas das sextas, a plataforma anunciou que entregou mais 148 mil dólares aos artistas e editoras das vendas do restante ano, chegando assim aos 197 mil dólares.

Portanto e para explicar este sucesso e a aposta em criar um modelo de retribuição mais justo no digital, os fundadores do Bandcamp deram uma entrevista à Billboard que pode ser lida aqui

Analogamente também o Soundcloud encontrou um modelo de retribuição mais justo. Para ler aqui.

Sobre o autor /

sonia.silvestre@gmail.com

Editora, de 2000 a 2011, da revista Dance Club. Durante mais de uma década escreveu e entrevistou muitos DJs e produtores de todos os géneros musicais, de Carl Cox, Erick Morillo, Todd Terry, David Guetta, a Dubfire, entre muitos outros. Escreveu para outras revistas e publicações, como a inglesa Musik. Em 2008 foi convidada para moderar o único painel sobre a cena electrónica portuguesa no Amsterdam Dance Event, o Focus On Portugal. Integrou a WDB Management, onde exerceu como Brand Manager até ao final de 2018. Durante este tempo participou na gestão de carreiras dos artistas no que toca à comunicação, promoção, gestão de patrocínios e a relação com as editoras. Fez parte da equipa em eventos como: a One Last Tour dos Swedish House Mafia em Lisboa; as duas datas do I Am Hardwell em Lisboa; o Mega Hits Kings Fest; e o RFM Somnii, de 2012 a 2018, entre outros. Em 2019 começou a trabalhar directamente com os artistas e é Manager.

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